quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Desafio para 2015: valorizar mais o Presente



“A felicidade é, continua a ser, um objetivo a alcançar. Mas faz-se, sobretudo, de pequenos instantes, de  momentos preciosos que, somados, constituem um caminho!”
                                                                                                       Helena Sacadura Cabral, E nada o vento levou

   O final do ano é, para muitas pessoas, a altura de fazermos balanços e de olharmos para o futuro, traçando vários planos.
    Sinceramente, não gosto muito de fazer balanços e de pensar, excessivamente, no futuro, pois este é uma incógnita. Gosto de viver o presente e de o sentir como tal (oferta). Diariamente, desembrulho-o com calma e com a curiosidade e a inocência de uma criança, que espera ter uma agradável surpresa.
    Neste primeiro dia do novo ano, quero recordar os bons momentos que vivi e agradecer a Deus pelo facto de mos ter oferecido.
    É essencial cultivarmos um dos valores mais importantes: a Gratidão. Todos os dias, tento colocar esta “sementinha” no coração dos meus filhos e dos meus alunos. Acredito que, mais tarde, ela dará um belo fruto, ou seja, um bom ser humano..
    Pugno não só pela Gratidão, mas também pela Felicidade. Mas o que é a Felicidade e onde a podemos encontrar? A este propósito, David Steindl-Rast, um monge beneditino estudioso do diálogo entre o cristianismo e o budismo, afirma que “… existe algo que sabemos sobre cada pessoa que conhecemos em qualquer lugar do mundo, na rua, que é a verdadeira motivação de tudo o que fazem e de tudo o que suportam, e esse algo é que todos nós queremos ser felizes. Nisto, estamos todos juntos. Na maneira como imaginamos a felicidade, isso depende de cada um, mas já é bastante termos em comum querermos ser felizes.”
    Na realidade, todos procuramos ser felizes, apesar de seguirmos por caminhos diferentes para alcançarmos este estado.
    Encontro a minha Felicidade em diversas situações do meu quotidiano: sentir o sol, o calor dos abraços e o doce dos beijos; sonhar; ler um livro ou a revista “Evasões”; ouvir música; cozinhar; passear; conversar; fazer surpresas às pessoas que amo; partilhar momentos em família e viver a vida de forma intensa e apaixonada.
    Para concluir esta “breve” reflexão, quero desejar-vos um Feliz Ano Novo, recheado de momentos coloridos e memoráveis, e de vos presentear com um bonito poema do Papa Francisco. Admiro, profundamente, este ser humano tão especial, sobretudo, pela sua simplicidade e pela sua capacidade de acolher todos os Homens, independentemente das suas diferenças, sejam elas a nível religioso, cultural, económico, social ou político.
    Que o Papa Francisco seja, para todos nós, um exemplo a seguir no Presente e no Futuro.

Sabedoria com atitude

Não chores pelo que perdeste;
Luta pelo que tens.

Não chores pelo que está morto;
Luta por aquilo que nasceu em ti.

Não chores por quem te abandonou;
Luta por quem está contigo.

Não chores por quem te odeia;
Luta por quem te quer.

Não chores pelo teu passado;
Luta pelo teu presente.

Não chores pelo teu sofrimento;
Luta pela tua felicidade.

Com as coisas que nos vão acontecendo,
vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar,
apenas siga adiante.


                           Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O meu “presente mensal”: a revista “Evasões”

            Na quinta-feira passada, recebi o meu presente mensal, ou seja, a revista “Evasões”. A fotografia escolhida para  ilustrar a  capa  transportou-me para um local encantador e que recordo com saudade: a Aldeia da Mata Pequena. Esta situa-se na Zona de Proteção Especial do Penedo do Lexim e a uma curta distância do centro de Mafra.
            A aldeia em destaque é o “sonho de vida” de um casal lisboeta, que se mudou para o campo, abandonando, deste modo, a agitação da capital portuguesa.
O projeto deste maravilhoso casal (a Ana e o Diogo Batalha), que conheci há cerca de sete anos, consistiu na recuperação de várias casas, preservando a herança arquitetónica das mesmas. Felizmente, já tive a oportunidade de passar alguns dias de férias em quatro destes edifícios de “outros tempos”.   Para além das casinhas, que considero bastante acolhedoras e amorosas, há uma petisqueira (“Tasquinha do Gil”), onde é possível saborear excelentes iguarias, num ambiente familiar.
Nesta belíssima aldeia, onde impera a tranquilidade, é possível realizar-se diversas atividades, nomeadamente passeios pedestres, de BTT, a cavalo ou de burro.
Adoro e recomendo este local, que nos permite saborear o tempo em paz e no salutar convívio com aqueles que mais amamos: a nossa Família.
A edição da “Evasões” deste mês tem, para mim, um sabor muito especial, uma vez que apresenta um guia de casas de turismo rural (que aprecio bastante) perdidas na serra e localizadas em aldeias, onde cheira a pão acabado de sair do forno e onde a simplicidade e a generosidade são as características principais dos seus habitantes.

É maravilhoso sonharmos com estes cenários bucólicos, que nos transportam para um universo tão singular!






terça-feira, 2 de setembro de 2014


Roteiro do Passeio de Catequistas
Paróquia de Sermonde

Guimarães: diferentes olhares sobre a mesma cidade



“A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”
                                                                                                        Fernando Pessoa




                                                                                            26 de julho de 2014
*Nota introdutória
Queridos amigos, agradeço-vos profundamente o facto de me darem o prazer de elaborar um roteiro para este momento especial, que marca o nosso ano catequético. Contudo, o meu agradecimento reside, sobretudo, na plena confiança que depositam em mim para a realização desta maravilhosa tarefa.
Para a elaboração deste roteiro, recorri a duas fontes: a minha experiência pessoal, enquanto admiradora da belíssima cidade de Guimarães, e o site www.guimaraesturismo.pt.
Espero que apreciem a viagem de comboio, que nos permite contemplar, em vários locais, a obra do Criador, e os espaços que iremos visitar.
Boa viagem!
Olívia Magalhães


* Guimarães
“A cidade de Guimarães está, historicamente, associada à fundação da nacionalidade e identidade portuguesa. Guimarães (entre outras povoações) antecede e prepara a fundação de Portugal, sendo conhecida como "O Berço da Nação Portuguesa". Aqui tiveram lugar, em 1128, os principais acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao nascimento de uma nova Nação. Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da cidade “Aqui nasceu Portugal”, referência histórica e cultural de residentes e visitantes nacionais.”

7h30: Encontro dos catequistas no jardim da Igreja Paroquial de Sermonde

8h20: Estação de S.Bento (início da viagem)

“Foi edificada no princípio do século XX no preciso local onde existiu o Convento de S. Bento de Avé-Maria, com cobertura de vidro e ferro fundido, da autoria do arquiteto Marques da Silva. O átrio está revestido com vinte mil azulejos historiados, do pintor Jorge Colaço, que ilustram a evolução dos transportes e cenas da história e da vida portuguesas.”
  
9h40: Estação Ferroviária de Guimarães (fim da viagem)

 “É uma interface ferroviária da Linha de Guimarães, que serve esta cidade, no distrito de Braga. Entrou ao serviço no dia 14 de abril de 1884.


10h00: Visita ao Convento dos Capuchos

“O Percurso Museológico no Convento de Santo António dos Capuchos foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Guimarães em 2008, como resultado da preocupação pela conservação e valorização do seu património artístico e cultural. Situado em plena Colina Sagrada, ocupa espaço do edifício construído como convento, no século XVII, e comprado pela Misericórdia, em 1842, para aí instalar o seu Hospital. Expõe-se algum património móvel da Instituição, ao mesmo tempo que os visitantes são convidados a percorrer os corredores, pátios e claustro do imponente edifício, bem como visitar a Igreja do convento e a sua magnífica sacristia do século XVIII.”


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12h30: Almoço no restaurante “Mediterrâneo Baco”

Situa-se na zona histórica, em frente à muralha. Sugere um menu mediterrâneo, cheio de sabores e de aromas, com carne deliciosa, peixe e marisco frescos. Dispõem de uma esplanada “Praça Baco” e de duas salas.
Bom apetite!
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14h00: Plataforma das Artes

“A Plataforma das Artes e Criatividade é um projeto infraestrutural de transformação do Antigo Mercado de Guimarães num espaço multifuncional, dedicado à atividade artística, cultural e económico-social. Este equipamento aloja uma série de valências e espaços dedicados a três grandes áreas programáticas.
O Centro Internacional das Artes José de Guimarães, que acolhe uma coleção permanente – a Coleção José de Guimarães –, uma área de exposições temporárias, espaço(s) polivalente(s) – destinado(s) a atividades complementares de apresentações e pequenos espetáculos – para além de uma série de serviços auxiliares e um parque de estacionamento automóvel.
Os Ateliês Emergentes de Apoio à Criatividade são espaços de trabalho vocacionados para jovens criadores que, em diversas áreas de atividade, pretendam desenvolver projetos de caráter temporário, impulsionando uma dinâmica criativa que contagie toda a plataforma.
Os Laboratórios Criativos são gabinetes de apoio empresarial destinados ao acolhimento e instalação de atividades relacionadas com as indústrias criativas, apostando na inovação e projetos empreendedores. Preveem-se a criação de espaços utilitários comuns, salas de trabalho e de apoio.
            Este equipamento dedica a praça interior do antigo mercado ao usufruto público e a sua extensão ao terreno adjacente, proporcionando à cidade a aquisição efetiva de um espaço público singular e qualificado, com atividades dinâmicas e apelativas e espaços de socialização e vivência comunitária.”


© João Morgado

16h00: Passeio pelo centro histórico e lanche

17h45: Estação Ferroviária de Guimarães (viagem de regresso)


19h05: Estação de S. Bento (fim da viagem)

domingo, 31 de agosto de 2014

O prazer de organizar as festas de aniversário dos meus filhos

            Organizar as festas de aniversário dos meus filhos é algo que me dá imenso prazer, apesar do trabalho que esta tarefa envolve.
            As festinhas do meu príncipe são mais fáceis de preparar, pois são apenas convidados alguns elementos da família. Ele ainda não faz questão de convidar os amiguinhos (tem apenas quatro aninhos). Pelo contrário, a minha filha (mais velhinha) já valoriza o facto de convidar as amigas, bem como as primas, para festejar este dia tão especial.
            A festa de aniversário da minha princesa implica que eu pense, atempadamente, em determinados aspetos, nomeadamente os convites, o lanche (só não confeciono o bolo de aniversário), os workshops e os brindes. Estes dois últimos aspetos são, sem dúvida, aqueles que me aliciam mais, uma vez que exigem muita criatividade da minha parte e isso constitui, para mim, um verdadeiro desafio.
            Como sei que as crianças gostam de ajudar as mães na cozinha, este ano, decidi realizar um workshop de culinária, no qual decorámos queques de iogurte (feitos por mim e pela minha filha) e bolachinhas, e fizemos uma mousse de leite evaporado com pedacinhos de pêssego.
            As “formandas” revelaram muito empenho, imaginação e entusiasmo, logo o resultado foi maravilhoso.   
            Adoro apreciar a satisfação das crianças, por terem realizado verdadeiras obras de arte.
No final da festa, a minha filha gosta de oferecer um miminho (brinde) às convidadas. O brinde deste ano foi uma plaquinha com a Oração do Anjo da Guarda, que fiz com muito Amor e Dedicação. No fundo, constitui uma “recordação” especial de um momento de emoções e de partilha de afetos.
São momentos como estes, repletos de simplicidade e de generosidade, que nos fazem mais Felizes.

Receita: “Queques rápidos de iogurte”
Para 12, em formas de papel médias, das que cabem nas cavidades dos tabuleiros de queques
Ingredientes

200 g de farinha T55
7 g de fermento tipo Royal
180 g de açúcar
125 g de iogurte natural sem açúcar (1 iogurte tamanho normal)
100 g de manteiga derretida
1 ovo
1 gema
1 colher de chá de essência de baunilha

Preparação

Aquecer o forno a 180º.
Distribuir as forminhas de papel pelo tabuleiro de queques.

Peneirar a farinha com o fermento e juntar-lhes o açúcar, misturando bem.
Noutra taça, bater o ovo, a gema, a manteiga, o iogurte e a baunilha só até se ter obtido uma mistura homogénea.
Juntar os ingredientes secos aos húmidos rapidamente, sem bater demasiado.

Distribuir a massa pelas forminhas (usei uma colher de gelados).
Cozer durante cerca de 20 minutos ou até que um palito inserido no centro do queque saia seco.

Deixar arrefecer um pouco, retirar as forminhas do tabuleiro e deixar arrefecer completamente sobre uma grade de bolos.



Fotografias




quarta-feira, 5 de março de 2014

O Sol é sinónimo de alegria e um excelente motivo para um programa em família.
      Após vários dias de chuva e de frio, o Sol resolveu visitar-nos. Muito obrigada, S. Pedro!
            Os meus filhos, tal como a mãe, já tinham saudades dos nossos “programas familiares ao ar livre”.
            Mal acordaram, disseram: “Mãe, está sol! Vamos dar um passeio!”. Rapidamente, idealizei um programa para este dia e apresentei-o aos meus príncipes.  Eles concordaram, imediatamente, e gritaram de alegria.
            Terminadas as rotinas matinais (vestir-se, tomar o pequeno-almoço, lavar os dentes, entre outras), saímos de casa e dirigimo-nos à paragem do autocarro. O nosso destino era a cidade do Porto. Após uma curta viagem (cerca de doze quilómetros), chegámos à Invicta, onde apanhámos o comboio (na belíssima Estação de S. Bento) para Espinho. Aí, percorremos algumas das ruas desta maravilhosa cidade, onde tive o prazer de morar. Seguidamente, os meus filhos brincaram e saltaram no jardim, que se situa nas traseiras da Biblioteca Municipal. Após este momento de brincadeira, entramos no universo da leitura – a biblioteca – e nele viajámos pelo mundo da magia e do sonho através dos livros.
            Como já sentíamos “um ratinho no estômago”, fomos almoçar e num local muito especial, que me fora recomendado por uma amiga. Trata-se de um restaurante de comida vegetariana chamado “Terra Viva” (rua 27, nº715 – Espinho). Para além de termos saboreado deliciosas iguarias, fomos recebidos com uma enorme simpatia. Adorámos e havemos de voltar!
            Depois deste belíssimo almoço, brincámos mais um pouco no jardim acima referido.
            A hora de regressar ao Porto aproximava-se, então, apanhámos o comboio e, embalados por uma doce melodia, chegámos ao nosso destino, por volta das dezasseis horas.
         Depois de um breve passeio, fomos lanchar na “Leitaria da Baixa”, uma casinha de chá, que recomendo vivamente. Tomámos um chá de chocolate, rooibos e baunilha e comemos pão com compota de laranja e “croissants” folhados. Uma verdadeira delícia!
            Já cansados, mas agradecidos por este belo dia, dirigimo-nos à paragem do autocarro e regressámos a casa.
            Foi um dia de alegria e de partilhas, sobretudo, de emoções e de afetos, ou seja, aquilo que dá verdadeiro sentido e cor à nossa vida.



terça-feira, 4 de março de 2014

Ano Novo é sinónimo de  Novas Criações
Queridos amigos, tenho o prazer de vos apresentar os primeiros trabalhos que realizei no início deste ano: duas bonecas muito especiais, ou dois “Anjinhos da Guarda”. Neste sentido, dei-lhes o nome de “Bonecanjos”. Estas foram confecionadas, sobretudo, à mão (só usei a máquina de costura para coser as laterais das mesmas), o que exigiu mais trabalho da minha parte, contudo, o resultado final foi gratificante.
Adorei fazer estas peças, essencialmente, pelo significado que representam: são uma excelente companhia para as crianças e uma forma simples de se sentirem “protegidas”. Acredito que todos temos um “Anjinho da Guarda”, que nos protege, e tentei, através destas bonecas, transmitir esta minha crença.
Espero que gostem deste trabalho, que fiz com muito Amor e Dedicação. Agradecia imenso que o divulgassem, para que mais pessoas o possam conhecer e apreciar. Muito obrigada!
Para encomendar estas bonecas (preço: 18 euros cada uma), basta enviar-me um email: olivias1976@gmail.com.
Até breve!


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Roteiro 24 horas no Porto: Dia de São Valentim



                                                                                                                                              Marie Desbons

Celebrar o Amor numa cidade encantadora

         Neste breve roteiro, sugiro passeios para fazer de mãos dadas, restaurantes perfeitos para almoços e jantares a dois, um hotel para viver uma verdadeira história de amor e outros locais que tornarão este dia ainda mais especial.



A Leitaria da Baixa é padaria, pastelaria e casa de chá. Abriu em novembro do ano passado e é a concretização de um sonho de duas amigas.
  Neste espaço acolhedor e familiar, são várias as iguarias que podemos saborear, nomeadamente, pastéis de nata, croissants de massa brioche, folhados, empadas, bolos caseiros, entre muitas outras.
  Depois de um bom pequeno almoço, preparem-se para um dia inesquecível, que constituirá uma das páginas da vossa vida a dois.


11h00 Foz e Parque da Cidade


Da Baixa portuense, sugiro que sigam para a Ribeira, onde se encontrarão com o casario e a paisagem, que se vislumbra entre as pontes. Seguidamente, sempre junto ao rio Douro, passeiem de automóvel ou de eléctrico até à Foz, considerada uma das zonas mais charmosas do Porto.
  Após um passeio junto ao mar, descansem no Parque da Cidade, a maior área verde do centro da cidade. É um local escolhido por muitos casais de apaixonados para aí viverem momentos de descontração e de serenidade. Aproveitem bem o momento antes do almoço.




Na Foz Velha, há um restaurante, onde é possível viver momentos felizes, proporcionados pelas anfitriãs deste espaço, que tão bem sabem receber os seus clientes.
  É habitual encontrarmos neste “pequeno templo” casalinhos de namorados, a celebrar datas importantes.
  Pratos inefáveis como tripas à moda do Porto, bolinhos de bacalhau com arroz do mesmo, escalopes de sardinha panados com arroz malandro exigem todas as faculdades gustativas bem apuradas.




Serralves é uma fundação, um museu, uma biblioteca, um auditório e um parque. É, também, história, tranquilidade e, sobretudo, um “oásis” no Porto e merece sempre uma visita.
  De mãos dadas, percorram este belíssimo parque, onde é possível encontrar, em cada recanto, o espaço ideal para recordarem a vossa história de amor.




A Casinha é um misto de coffehouse, restaurante, bar, longue e loja de produtos tradicionais. Está instalada num bonito edifício do século XIX, que preserva a sua traça original.
  Para além de muitas delícias que nela poderão saborear (saladas, crepes, quiches, folhados, gelados e bolos tradicionais), é ainda possível passar o fim de tarde deste dia memorável num pequeno jardim exterior com esplanada.




É restaurante, pub, salão de chá e café. Situa-se numa das zonas mais famosas da Foz e nele respira-se o perfume do mar – a maresia -, pois a praia fica a umas dezenas de passos.
  No Bar Tolo Meu, podem petiscar escabeche de perdiz, carpaccio de vitela, ovos com espargos e trufas, entre outros pratos deliciosos.
  Neste espaço, dotado de uma decoração original, é possível vivenciar um ambiente confortável e intimista.




Após um passeio tranquilo junto ao mar, sugiro que sigam para a Baixa do Porto, uma das zonas mais animadas desta cidade.
  Atualmente, há cada vez mais bares, restaurantes e possibilidades para momentos bem passados entre amigos ou a dois. São vários os locais que poderão visitar, contudo, destaco os seguintes: É Prá-Poncha, Porto Tónico, The Gin Club, Bublles Vanity Food & Bar e CaipiCompany.




O Mercado do Bom Sucesso, um espaço com mais de setenta anos, está de cara lavada. Abriu em junho do ano transato, recuperado e convertido num “dois-em-um”: para além de ser um local de alimentação com restaurantes, bancas gourmet e produtos frescos, é também um hotel de quatro estrelas.
  Antes de se dirigirem ao vosso quarto, aconselho-vos uma breve visita pelos corredores do hotel, onde poderão apreciar a decoração do mesmo, “pautada” por várias referências musicais, concretamente, partituras de conceituados compositores, claves de sol e pautas.
  Cada piso é dedicado a um conhecido compositor – Mozart, Beethoven, Chopin -, com a exceção do último, no qual é prestada uma merecida homenagem a Amália Rodrigues, a nossa diva do fado.
  É noite do Dia dos Namorados, por isso aproveitem-na da melhor forma e celebrem o presente e o futuro a dois.





Nota importante: A elaboração deste roteiro foi a concretização de um sonho e, para tal, contribuíram a minha experiência pessoal, uma vez que já visitei alguns dos locais sugeridos, e a minha revista de eleição – a Evasões.
  É com um enorme prazer que partilho convosco este trabalho e desejo, sinceramente, que o mesmo assuma um papel relevante na vossa vida e que torne o vosso Dia de São Valentim um dia especial, todavia, é importante celebrar o Amor todos os dias.
  

  “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
                                                                                                         Fernando Pessoa

                                                                                                Olívia Magalhães
                                                                            fevereiro de 2014