Lançamento do livro A Desumanização de Valter Hugo Mãe
Valter
Hugo Mãe é um escritor que admiro profundamente, sobretudo, pelas mensagens
sábias que transmite através das suas obras.
O seu livro As mais
belas coisas do mundo tocou-me bastante e foi graças a um dos temas que
nele é abordado – o sonho - que escolhi
o nome para o meu blogue. Deste modo, decidi colocar no “cabeçalho” (não sei se
é o vocábulo correto) do mesmo uma frase que me inspirou: “(…) quem sonha de dia transforma sempre a sua vida, transforma o
mundo.”. Nesta belíssima obra, um avô demonstra ao seu neto que o sonho é a
mola mestra da vida. O homem capaz de sonhar de dia tem também a capacidade de
modificar a sua realidade, ao contrário daquele que apenas sonha à noite. Na
verdade, procuro, diariamente, alimentar a minha vida com pequenos sonhos e,
desta forma, fazer com que a mesma se revista de novas e belas cores.
O
escritor em destaque escreveu um novo romance, A Desumanização. Com chancela da Porto Editora, a obra chega, hoje, às livrarias e constitui uma
“abordagem poética da espiritualidade de um lugar onde o sonho e o pesadelo se
confundem”. Valter Hugo Mãe define o seu livro como “a mais sincera declaração
de amor aos fiordes do oeste islandês”.
Durante três anos, o autor viajou para a Islândia, tendo
partilhado vários momentos aí vividos com os seus leitores, através do
FacebooK.
O seu novo livro será apresentado em três eventos
principais: no Teatro Maria de Matos, em Lisboa, a 6 de outubro; na Casa da
Música, no Porto, a 10 desse mês; e no Teatro Municipal de Vila do Conde, no
dia 11. Seguidamente, iniciará uma digressão nacional.
Sinopse
“Mais tarde, também eu
arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas
as coisas mais estúpidas.” Passado nos recônditos fiordes holandeses, este
romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de
perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da
tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza. O
livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de
purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.
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