sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lançamento do livro A Desumanização de Valter Hugo Mãe
Valter Hugo Mãe é um escritor que admiro profundamente, sobretudo, pelas mensagens sábias que transmite através das suas obras.
         O seu livro As mais belas coisas do mundo tocou-me bastante e foi graças a um dos temas que nele é abordado – o sonho -  que escolhi o nome para o meu blogue. Deste modo, decidi colocar no “cabeçalho” (não sei se é o vocábulo correto) do mesmo uma frase que me inspirou: “(…) quem sonha de dia transforma sempre a sua vida, transforma o mundo.”. Nesta belíssima obra, um avô demonstra ao seu neto que o sonho é a mola mestra da vida. O homem capaz de sonhar de dia tem também a capacidade de modificar a sua realidade, ao contrário daquele que apenas sonha à noite. Na verdade, procuro, diariamente, alimentar a minha vida com pequenos sonhos e, desta forma, fazer com que a mesma se revista de novas e belas cores.
         O escritor em destaque escreveu um novo romance, A Desumanização. Com chancela da Porto Editora, a obra chega, hoje, às livrarias e constitui uma “abordagem poética da espiritualidade de um lugar onde o sonho e o pesadelo se confundem”. Valter Hugo Mãe define o seu livro como “a mais sincera declaração de amor aos fiordes do oeste islandês”.
         Durante três anos, o autor viajou para a Islândia, tendo partilhado vários momentos aí vividos com os seus leitores, através do FacebooK.
         O seu novo livro será apresentado em três eventos principais: no Teatro Maria de Matos, em Lisboa, a 6 de outubro; na Casa da Música, no Porto, a 10 desse mês; e no Teatro Municipal de Vila do Conde, no dia 11. Seguidamente, iniciará uma digressão nacional.
         Sinopse

        “Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.” Passado nos recônditos fiordes holandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza. O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.

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